Abrangências do AMOR?


   Todos os seres humanos normais dizem que gostam dos animais
“inferiores” e, em particular os mamíferos que ainda insistem em
existir neste pequenino planeta dominado pelos ditos racionais.
   Essas diferentes criaturas têm nos desafiado no aspecto do amor
incondicional aos seus donos, no caso de serem domesticados e
facilmente aprendem e praticam nossos hábitos e costumes, num
desfio surpreendente demonstrando raciocínio, equilíbrio, afeição,
tolerância, discernimento, inteligência, disciplina, enfim... Muitas
vezes, nos ensinam a amar as diferenças que não existem para elas,
o que as tornam mais simples ainda, alegres, amigas e felizes nesta
sociedade globalizada, competitiva, individualista, fria, egoísta, etc.
   Esses argumentos e outros, podem levar os mais sensíveis a um
questionamento sobre o conceito destas amáveis personagens que
nos últimos tempos têm feito uma enorme diferença...
   Talvez, em um desdobramento mais aprofundado elas estivessem
na classificação geral dos animais, em outra posição entre os seres
mamíferos vivos, a de “semirracionais”.
    Como compreender e responder, por exemplo, quando uma leoa
amamenta e cria juntamente com seus filhotes, uma cachorrinha
órfã abandonada?